O mês de março foi de atividades intensas para as Escolas de Ensino Fundamental Linha Biguá da Linha Biguá, Iraceminha, Tupinambá da Linha Vera Cruz, Cunha Porã e Escola Municipal Professor Mário Xavier dos Santos de São João, São Carlos. Durante todo o mês, além das atividades normais de cada escola, elas tiveram a oportunidade de participar do processo de avaliação do Cooperjovem, reunindo pais, alunos, professores, direção e demais funcionários.

A etapa da avaliação é parte integrante do programa e teve como objetivo conhecer e analisar todos os efeitos produzidos nas diversas comunidades escolares, informação importante tanto para o SESCOOP/SC quanto para a Cooperativa Regional Auriverde, parceira do projeto junto às escolas participantes e que foram cadastrados até o ano de 2015.

A todo processo de aprendizagem corresponde um objetivo de avalição, determinado tanto por critérios de execução das ações quanto por objetivos e resultados esperados. No caso do Cooperjovem, a avaliação participativa pretende dar coerência aos seus pressupostos orientadores e colaborar para desenvolver uma visão crítica sobre a aplicação de sua proposta pedagógica, cujos resultados poderão orientar a tomada de decisões futuras a respeito do que deve ser mantido, transformado ou construído.

Em relação à execução do projeto, algumas questões apoiadas no critério de elaboração do Programa Educacional Cooperativo – PEC, podem orientar a observação a ser realizada, tais como: o trabalho coletivo esteve na implementação do programa? A contextualização da comunidade escolar influenciou o alcance dos objetivos e o êxito das ações planejadas? O programa tem capacidade de gerar outras ações em curto prazo? Ele estimulou projetos que possam dar prosseguimento a iniciativa protagonizada pela comunidade? As ações realizadas favoreceram a solidariedade, a ajuda mútua e a responsabilidade? Estas ações estiveram apoiadas em valores como liberdade e participação democrática?

De acordo com Larissa Ramm Dessoy, coordenadora do Programa CooperJovem junto a Auriverde, para a eficiência desse processo foi fundamental o envolvimento de todos os atores: professores, alunos, funcionários, gestores, alunos e da cooperativa, além da comunidade próxima, representada sobre tudo por mães/pais ou responsáveis, capazes de testemunhar o potencial de irradiação das aprendizagens.