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Equipe técnica do setor leite da Auriverde participa de treinamento

Com o objetivo de compartilhar informações e ampliar o conhecimento, bem como dar continuidade ao projeto Genoma Aurora, foi realizado na última sexta feira, dia 15 de julho, nas dependências da SER Auriverde em Cunha Porã, um treinamento direcionado à equipe técnica do setor leite da Cooperativa Regional Auriverde em parceria com a TAG do Brasil.

Com a presença de veterinários, agrônomos e demais técnicos do setor, o principal tema abordado pelo Diretor Técnico da TAG do Brasil, Celso Barbiero foi o Genoma Aurora. Pela parte da manhã foram abordados os conceitos, aplicações, doenças genéticas e uso de touros genotipados para novilhas e vacas leiteiras, bem como o acasalamento genético.

Já na parte da tarde, o treinamento prosseguiu com as práticas na propriedade do associado e Presidente da Auriverde Claudio Post, onde na oportunidade foram expostos aos participantes os pontos a serem observados na hora de realizar o acasalamento genético. Na mesma oportunidade após o treinamento, procedeu-se uma minuciosa avaliação dos animais da propriedade pelo zootecnista Eloir Cristiano para a realização do acasalamento e escolha dos touros genotipados.

Participaram do Treinamento além da equipe técnica da Auriverde e da TAG do Brasil, o presidente da Auriverde Cláudio Post e Diretor de Lácteos da Aurora e Coordenador do Comitê Gestor do Projeto Genoma Selvino Giesel.

 

O que é Projeto Genoma Aurora?

O projeto GENOMA é desenvolvido em parceria entre a Cooperativa Central Aurora Alimentos e as Cooperativas filiadas, entre elas a Auriverde, as quais adotaram os requisitos de uma inovação mundial: o levantamento genético através da técnica de genotipagem do gado leiteiro, projeto pioneiro no Brasil e na América do Sul.

Esse projeto fez um levantamento de vários criadores, com 2.500 amostragens em único processo de seleção, desenvolvido através de um modelo de animal específico (MGA) em um sistema cooperativo, buscando melhorar as características produtivas dos animais, aumentando a produtividade do rebanho, a renda do produtor, atendendo as exigências da indústria e a legislação IN-62.

Atualmente, a utilização da leitura do DNA no apoio a melhora genética na bovinocultura de leite ocorre em associações de criadores e fazendas particulares em países desenvolvidos, como EUA, Canadá, Alemanha, França e, de maneira tímida, em algumas associações de criadores no Brasil. Pelo projeto, os investimentos totais atingirão cerca de R$ 2 milhões de reais, com recursos aportados pelos parceiros do projeto: Sebrae, Coopercentral Aurora Alimentos e cooperativas agropecuárias filiadas.

O projeto busca como resultado a obtenção de animais mais produtivos, com maior produção de sólidos, mais longevos, mais saudáveis, livres de doenças ligadas a genética e que proporcionem maior remuneração aos produtores em face do pagamento pelo critério de qualidade e melhor rendimento para a indústria.

Para esse projeto, foram coletados materiais (amostras de pelos) para análise em laboratório especializado nos Estados Unidos, onde se fez a leitura do DNA. Isso permitiu um comparativo com os Bancos de Dados Genômicos do Departamento de Agricultura dos EUA.

A leitura do DNA permitiu conhecer 94 características genômicas dos animais, estabelecendo assim o mapa genético dos rebanhos. A informação genômica inclui dados de produção como volume de leite, volume de sólidos, proteína e suas variáveis, gordura, entre outros. Proporcionou anda informações sobre a saúde dos animais, como vida produtiva, fertilidade da fêmea, células somáticas e genes deletérios, além da conformação, como sistema mamário, composto corporal, composto de patas e pernas e estrutura corporal. Com base no conhecimento do padrão genético do rebanho foi desenvolvido o MGA (Modelo Genético Aurora).

A partir do MGA, do treinamento de técnicos e produtores e da realização de acasalamentos genéticos nas propriedades, será possível orientar os produtores sobre quais os melhores touros recomendados para seu rebanho, possibilitando corrigir nas novas gerações, os problemas detectados.

Os produtores de leite das cooperativas filiadas já tem a disposição (com custos subsidiados) às doses de sêmen, tanto convencional como ultrassexado, dentro dos padrões do MGA. Este material poderá ser adquirido junto as filiais da Auriverde, onde a equipe técnica de leite está treinada e capacitada para responder às dúvidas dos produtores e prestar as informações necessárias para melhor uso desta tecnologia no rebanho, levando os melhores resultados, com melhoria da renda da propriedade e, consequentemente da qualidade de vida do nosso produtor.

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